A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) agora é reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado. A sanção da Lei nº 12.127, publicada no Diário Oficial, foi assinada pela governadora Fátima Bezerra, na última quarta-feira, 30, consolidando o papel da Orquestra como símbolo da identidade artística potiguar. Com mais de 50 anos de trajetória, a OSRN é um dos mais importantes bens culturais do Estado.
A autora do projeto, deputada estadual Divaneide Basílio, celebrou o reconhecimento. “A Orquestra é mais que um conjunto de músicos; ela representa nossa história, nossa resistência e a potência da cultura como instrumento de transformação social”. A deputada também destacou a importância da iniciativa como forma de garantir políticas públicas que fortaleçam a estrutura da Orquestra e ampliem seu alcance junto à população.
Para a governadora Fátima Bezerra, a sanção da lei é um ato de valorização da cultura e da educação musical no Rio Grande do Norte. “A Orquestra é um patrimônio vivo, que emociona e forma gerações. É um instrumento de cidadania, de inclusão e de orgulho para o nosso povo”, afirmou. Com o reconhecimento legal, a OSRN passa a contar com respaldo institucional para sua preservação, difusão e apoio contínuo, reforçando seu papel como referência artística no cenário nacional.
Criada em 1976, a OSRN realizou seu primeiro concerto em 11 de março de 1977, com apenas 23 músicos. Às vésperas de completar 50 anos, a Orquestra promove concertos populares e didáticos, desenvolve projetos de formação musical em escolas, valoriza compositores locais e democratiza o acesso à música erudita em todo o estado.